História de Exu Pinga-Fogo
Quando em vida, chamava-se Eduardo Plantageneta, viveu na Idade Média, foi o Príncipe de Gales e para a história ficou conhecido com o Príncipe Negro. Nasceu em 1330 e morreu em 1376 na Inglaterra.
Foi o filho mais velho e herdeiro do rei Eduardo III, tornou-se Duque e depois príncipe.
Desde cedo provou ser dotado para a guerra, mostrando a sua coragem com apenas 16 anos, na batalha de Crecy, onde liderou um dos corpos da infantaria que resistiram à carga da cavalaria francesa.
Mais tarde, usando as inovações militares que desequilibraram a Guerra dos 100 anos, a favor de Inglaterra, como a utilização dos arqueiros, Eduardo manteve seguras as posições conquistadas em França, enquanto o seu pai se encarregava da frente escocesa.
A relação com o pai foi de confiança e respeito mútuos até seu casamento com Joana de Kent, sua prima direita e viúva. Esta união de amor, totalmente despropositada para a época, contrariou os planos de seu pai. Envolveu-se nos conflitos internos de Castela que acabaram por o arruinar financeiramente e acarretando consequências de saúde.
O Príncipe Negro, era um tanto quanto egocêntrico e sádico, não se preocupando com o que precisava fazer para atingir seus objetivos. Ele cobrava impostos no reino e para conseguir o recebimento do valor, utilizava-se das mais diversas torturas. Mas uma em especial se destacou e desencadeou seu nome de Exu: ele pingava querosene de tochas nas costas dos homens para assim obter as moedas desejadas ou a informação que achasse necessária. Deixava que os mesmos ficassem vivos, para que os outros vissem as marcas e não hesitassem em novos pagamentos, assim o nome EXU PINGA FOGO