John Dee

21/06/2016 22:21

 

310.5.4 - John Dee
 

O Mago da Corte

EXISTEM ALGUMAS Personalidades que despertam a atenção tanto dos pesquisadores de fatos e fenômenos insólitos quanto dos historiadores. John Dee certa¬mente é uma dessas pessoas. 
Para os historiadores, ele foi um cientista influente na Inglaterra, especialmente sob o reinado de Elizabeth I. Para os ocultistas e pesquisadores da história da magia, foi uma pessoa particularmente do¬tada no aspecto psíquico, ca¬paz de entrar em contato com seres espirituais e, talvez, até mesmo com os anjos. 
Nascido em Londres, em 1527, Dee teve acesso ao melhor ensino da época, aprendendo grego, latim, filosofia, geometria, aritmética e astronomia.

Em 1555, no reinado da rainha católica Mary, Dee foi preso, acusado de bruxaria, ou de "calcular", sendo libertado três meses depois.  Alguns historiadores dizem que, nessa época, na Inglaterra, a matemática era considerada o equivalente a ter poderes mágicos. A rainha Mary morreu em 1558 e, quando a protestante Elizabeth I se tomou rainha, Dee caiu em suas graças, o que levou os historiadores à hipótese de que Deefosse um espião de Elizabeth durante o reinado de Mary.

Um de seus livros mais conhecidos é o Monas Hieroglyphica, publicado em 1564, que tanto é visto como um tratado enigmático a respeito da linguagem simbólica, quanto um trabalho esotérico inspirado diretamente por Deus, escrito em 12 ou 13 dias, em estado de êxtase místico. O próprio Dee escreveu que era apenas a "pena de Deus", cujo espírito escreveu aquelas coisas através dele. O livro se refere à mônada ou unidade essencial do universo, expressa num hieróglifo ou símbolo. 
Em 1581, Dee já estava realizando suas experiências em cristalomancia, usando um cristal para concentrar sua mente e observar os espíritos. Depois, ele afirmou ter conseguido entrar em contato com o anjo Uriel, que lhe forneceu um pedaço de cristal convexo para propiciar uma comunicação mais efetiva com o mundo dos espíritos. 
Depois de usar o cristal algumas vezes, ele descobriu que não conseguia se concentrar e anotar as informações que obtinha ao mesmo tempo, e que precisaria de alguém, um médium, para ajudá-lo. E foi assim que começou a trabalhar com Edward Kelly (1555-1593), outra figura misteriosa da época; diz-se que chegou a ser conde¬nado ao pelourinho, por falsificação, posteriormente tomando-se alquimista e um médium conhecido. 
Dessas supostas conversas com anjos e espíritos, surgiu uma linguagem própria, elaborada a partir de informações fornecidas pelos próprios anjos. Dee chamou-a de "linguagem enoquiana", 
Alguns pesquisadores acreditam que, numa série de livros, John Dee chegou a registrar assombrosas visões do futuro. 
Dee morreu em 1608, alguns anos após perder a esposa e vários de seus oito filhos na peste que assolou a Inglaterra.

Fonte: Sexto Sentido

310.5.4 - John Dee
 

O Mago da Corte

EXISTEM ALGUMAS Personalidades que despertam a atenção tanto dos pesquisadores de fatos e fenômenos insólitos quanto dos historiadores. John Dee certa¬mente é uma dessas pessoas. 
Para os historiadores, ele foi um cientista influente na Inglaterra, especialmente sob o reinado de Elizabeth I. Para os ocultistas e pesquisadores da história da magia, foi uma pessoa particularmente do¬tada no aspecto psíquico, ca¬paz de entrar em contato com seres espirituais e, talvez, até mesmo com os anjos. 
Nascido em Londres, em 1527, Dee teve acesso ao melhor ensino da época, aprendendo grego, latim, filosofia, geometria, aritmética e astronomia.

Em 1555, no reinado da rainha católica Mary, Dee foi preso, acusado de bruxaria, ou de "calcular", sendo libertado três meses depois.  Alguns historiadores dizem que, nessa época, na Inglaterra, a matemática era considerada o equivalente a ter poderes mágicos. A rainha Mary morreu em 1558 e, quando a protestante Elizabeth I se tomou rainha, Dee caiu em suas graças, o que levou os historiadores à hipótese de que Deefosse um espião de Elizabeth durante o reinado de Mary.

Um de seus livros mais conhecidos é o Monas Hieroglyphica, publicado em 1564, que tanto é visto como um tratado enigmático a respeito da linguagem simbólica, quanto um trabalho esotérico inspirado diretamente por Deus, escrito em 12 ou 13 dias, em estado de êxtase místico. O próprio Dee escreveu que era apenas a "pena de Deus", cujo espírito escreveu aquelas coisas através dele. O livro se refere à mônada ou unidade essencial do universo, expressa num hieróglifo ou símbolo. 
Em 1581, Dee já estava realizando suas experiências em cristalomancia, usando um cristal para concentrar sua mente e observar os espíritos. Depois, ele afirmou ter conseguido entrar em contato com o anjo Uriel, que lhe forneceu um pedaço de cristal convexo para propiciar uma comunicação mais efetiva com o mundo dos espíritos. 
Depois de usar o cristal algumas vezes, ele descobriu que não conseguia se concentrar e anotar as informações que obtinha ao mesmo tempo, e que precisaria de alguém, um médium, para ajudá-lo. E foi assim que começou a trabalhar com Edward Kelly (1555-1593), outra figura misteriosa da época; diz-se que chegou a ser conde¬nado ao pelourinho, por falsificação, posteriormente tomando-se alquimista e um médium conhecido. 
Dessas supostas conversas com anjos e espíritos, surgiu uma linguagem própria, elaborada a partir de informações fornecidas pelos próprios anjos. Dee chamou-a de "linguagem enoquiana", 
Alguns pesquisadores acreditam que, numa série de livros, John Dee chegou a registrar assombrosas visões do futuro. 
Dee morreu em 1608, alguns anos após perder a esposa e vários de seus oito filhos na peste que assolou a Inglaterra.

Fonte: Sexto Sentido