LETRAS DE PONTOS - XANGÔ

21/10/2017 14:01

 

 

 

 

 

Pedra rolou Xangô

Lá na pedreira

Segura a pedra meu Pai

Na cachoeira

Tenho o meu corpo fechado

Xangô é meu protetor

Firma seu ponto meu Pai

Pai de cabeça chegou

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô, ele rei da pedreira

Rei da pedreira ele é o rei de Umbanda

Xangô ele é o nosso Pai

E filhos de Xangô

Bambeia mas não cai

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Quem rola a pedra na pedreira é Xangô

Quem rola a pedra na pedreira é Xangô

Viva a coroa de Zambi

Viva o meu Pai é Xangô Agodô

E aqui neste reino ele está

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Estava sentado na pedra

Esperando meu Pai Xangô

Xangô na Aruanda

Xangô na quimbanda

Xangô na linha das almas

Com Ogum venceu demanda

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Segura a pedra Xangô

Não deixa a pedra rolar

Pega no livro e na pena

Para a justiça firmar

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Eram seis horas

Quando o sino tocou

Na Marambaia

Cidade da Jurema

Eram dez horas

Quando o galo cantou

Com licença de Zambi

Saravá Pai Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Na pedreira da mata virgem

Aonde mora meu Pai Xangô

Água minou, Nanã Borocô

Pedra rolou, saravá Pai Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Quem de lê, quem de lê Xangô

Ele filho da cobra coral

Olha preto está trabalhando

Olha branco não está olhando

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Ô Gino olha a sua banda

Ô Gino olha o seu gongá

Aonde o rouxinol cantava

Na pedra onde Xangô morava

Ele Gino da cobra coral

Ele Gino da cobra coral

Ele Gino da cobra coral

Kaô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Que pedreira tão alta

Que nem limo criou

Oh não me quebra pedra

Que a morada é de Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Seu Ariri, Ariri, Ariri

Seu Ariri ele é o Rei da Mata Virgem

Aonde o sabiá cantava

Na pedra onde Xangô morava

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Quando a lua aparece

Leão na mata roncou

A passarada estremece

Olha a coral que piou, piou, piou

Olha a coral piou

Salve o povo de Ganga ô

Chegou seu Rei de Umbanda

Saravá nosso Pai Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::  

 

(pólvora)

 

Lá no alto da pedreira

A faísca vem rolando

Agüenta a mão cabra de força

Que a faísca vem queimando

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Minha mãe cadê Xangô

Xangô foi passear

Minha mãe cadê Ogum

Foi pra guerra guerrear

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Lá em cima daquela pedreira

Tem um lírio que é de Xangô

(bis)

Kaô, kaô, kaô, kabeci

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô meu Pai

Deixa essa pedreira aí

(bis)

Umbanda  lhe chamando

Deixa essa pedreira aí

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Sua machado é de ouro, é de ouro

(bis)

Machadinha que corta mironga

É machadinha de Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Meu Pai Xangô

Olhai seus filhos

Que eu também sou filho seu

Kaô, Kabeci

Saravá gongá

(bis)

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô, Xangô, Xangô, Xangô meu Pai

Foi o Senhor mesmo quem disse

Filho de Umbanda não cai

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Tererê Xangô, ô tererê Xangô

Na calunga,

Segura filhos de Umbanda

Não deixa filhos cair

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Graças a Deus, meu Deus

Pelo dia de hoje

Louvado seja Deus

Meu Pai Xangô, muito obrigado

Que Deus nos dê muita luz

em nossos caminhos

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Por de trás daquela serra

Tem uma linda cachoeira

(bis)

É onde mora o meu Pai Xangô

Que arrebentou sete pedreiras

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô é dono da pedreira

Segura o meu destino até o fim

(bis)

Se algum dia eu perder

A fé no meu Senhor

Rolai essa pedreira sobre mim

Meu Pai Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Oxossi é rei das matas

Xangô é da pedreira

Iansã da ventania

Mãe Oxum da cachoeira

Xangô, Xangô

Xangô, kaô

Kabeci

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

O lelê kaô

O lelê kaô

O lelê é de vangolé

Lelê kaô

  

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

O Ganga ô

A terra é da Jurema

O leão é lá das matas

A pedra é tão forte

O rei, é Xangô

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô veio das virgens matas

Com seu bastão de prata

Para nos salvar

Xangô kaô

Xangô no reino é meu Senhor

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Dê deloucau

Dê deloucau auê

Xangô, olha Ogum de o dé

Olha Ogum de lê Xangô

Olha Ogum de o dé

Olha Ogum de 

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Oh rei do mundo

Oh rei do mundo

Dizem que Xangô

Mandou girar

Mas é com fé

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Naquele tempo que Xangô recebia

Com sua pena de ouro

Xangô escrevia

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô está no céu

Ai não está não

Xangô está na Terra

Ai não está não

E ê ê ê ê

Segura Umbanda, macumba – auê

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Lá no reino de Badé

Lué, lué

Quem fala tem pouca fé

Lué, lué

Tem cheirinho de guiné

Lué, lué

Xangô no reino de fé

 

 

 

 

Pedra rolou Xangô

Lá na pedreira

Segura a pedra meu Pai

Na cachoeira

Tenho o meu corpo fechado

Xangô é meu protetor

Firma seu ponto meu Pai

Pai de cabeça chegou

 

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

 

Xangô, ele rei da pedreira

Rei da pedreira ele é o rei de Umbanda

Xangô ele é o nosso Pai

E filhos de Xangô

Bambeia mas não cai

 

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Quem rola a pedra na pedreira é Xangô

Quem rola a pedra na pedreira é Xangô

Viva a coroa de Zambi

Viva o meu Pai é Xangô Agodô

E aqui neste reino ele está

 

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Estava sentado na pedra

Esperando meu Pai Xangô

Xangô na Aruanda

Xangô na quimbanda

Xangô na linha das almas

Com Ogum venceu demanda

 

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Segura a pedra Xangô

Não deixa a pedra rolar

Pega no livro e na pena

Para a justiça firmar

 

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Eram seis horas

Quando o sino tocou

Na Marambaia

Cidade da Jurema

Eram dez horas

Quando o galo cantou

Com licença de Zambi

Saravá Pai Xangô

 

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Na pedreira da mata virgem

Aonde mora meu Pai Xangô

Água minou, Nanã Borocô

Pedra rolou, saravá Pai Xangô

 

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Quem de lê, quem de lê Xangô

Ele filho da cobra coral

Olha preto está trabalhando

Olha branco não está olhando

 

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Ô Gino olha a sua banda

Ô Gino olha o seu gongá

Aonde o rouxinol cantava

Na pedra onde Xangô morava

Ele Gino da cobra coral

Ele Gino da cobra coral

Ele Gino da cobra coral

Kaô

 

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Que pedreira tão alta

Que nem limo criou

Oh não me quebra pedra

Que a morada é de Xangô

 

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Seu Ariri, Ariri, Ariri

Seu Ariri ele é o Rei da Mata Virgem

Aonde o sabiá cantava

Na pedra onde Xangô morava

 

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Quando a lua aparece

Leão na mata roncou

A passarada estremece

Olha a coral que piou, piou, piou

Olha a coral piou

Salve o povo de Ganga ô

Chegou seu Rei de Umbanda

Saravá nosso Pai Xangô

 

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(pólvora)

 

Lá no alto da pedreira

A faísca vem rolando

Agüenta a mão cabra de força

Que a faísca vem queimando

 

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Minha mãe cadê Xangô

Xangô foi passear

Minha mãe cadê Ogum

Foi pra guerra guerrear

 

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Lá em cima daquela pedreira

Tem um lírio que é de Xangô

(bis)

Kaô, kaô, kaô, kabeci

 

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Xangô meu Pai

Deixa essa pedreira aí

(bis)

Umbanda  lhe chamando

Deixa essa pedreira aí

 

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Sua machado é de ouro, é de ouro

(bis)

Machadinha que corta mironga

É machadinha de Xangô

 

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Meu Pai Xangô

Olhai seus filhos

Que eu também sou filho seu

Kaô, Kabeci

Saravá gongá

(bis)

 

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Xangô, Xangô, Xangô, Xangô meu Pai

Foi o Senhor mesmo quem disse

Filho de Umbanda não cai

 

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Tererê Xangô, ô tererê Xangô

Na calunga,

Segura filhos de Umbanda

Não deixa filhos cair

 

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Graças a Deus, meu Deus

Pelo dia de hoje

Louvado seja Deus

Meu Pai Xangô, muito obrigado

Que Deus nos dê muita luz

em nossos caminhos

 

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Por de trás daquela serra

Tem uma linda cachoeira

(bis)

É onde mora o meu Pai Xangô

Que arrebentou sete pedreiras

 

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Xangô é dono da pedreira

Segura o meu destino até o fim

(bis)

Se algum dia eu perder

A fé no meu Senhor

Rolai essa pedreira sobre mim

Meu Pai Xangô

 

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Oxossi é rei das matas

Xangô é da pedreira

Iansã da ventania

Mãe Oxum da cachoeira

Xangô, Xangô

Xangô, kaô

Kabeci

 

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O lelê kaô

O lelê kaô

O lelê é de vangolé

Lelê kaô

  

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O Ganga ô

A terra é da Jurema

O leão é lá das matas

A pedra é tão forte

O rei, é Xangô

 

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Xangô veio das virgens matas

Com seu bastão de prata

Para nos salvar

Xangô kaô

Xangô no reino é meu Senhor

 

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Dê deloucau

Dê deloucau auê

Xangô, olha Ogum de o dé

Olha Ogum de lê Xangô

Olha Ogum de o dé

Olha Ogum de 

 

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Oh rei do mundo

Oh rei do mundo

Dizem que Xangô

Mandou girar

Mas é com fé

 

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Naquele tempo que Xangô recebia

Com sua pena de ouro

Xangô escrevia

 

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Xangô está no céu

Ai não está não

Xangô está na Terra

Ai não está não

E ê ê ê ê

Segura Umbanda, macumba – auê

 

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Lá no reino de Badé

Lué, lué

Quem fala tem pouca fé

Lué, lué

Tem cheirinho de guiné

Lué, lué

Xangô no reino de fé