Magia da sálvia

30/06/2016 14:20

A Bíblia nos relata inumeráveis casos de possessos. A sálvia e a arruda eram muito utilizadas na Idade Média para combater as más entidades que obsedavam os possessos: estas plantas as utilizavam em forma de sufumigações.

A sálvia é uma das plantas mais eficazes para combater esses casos em que uma entidade maligna se apossa do corpo de uma pessoa, a obsessa até enlouquece.

O elemental da sálvia usa túnica de cor amarelo-pálido e tem o maravilhoso poder de sanar os possessos. Esta planta se há de colher de noite, primeiro se bendiz, e logo se colhe de raiz e por surpresa.

Há que macerar a planta e dar de beber o sumo ao possesso; também se pode esfregar as folhas na água e dar-lhe a beber dela.

Há que se queimar a planta e defumar com ela ao possuído; os fumos da planta devem envolvê-lo.

Deve-se conjurar a má entidade com algum exorcismo. Antigamente se usava para ele uma camândula feita de peças largas de vidro e o exorcismo de um livro secreto, hoje pode rezar-se a Conjuração dos Quatro:

Caput mortum imperet tibi dominus, per vivum et devotum serpentem. Cherub imperet tibi dominus per Adam Jot-Chavah.
Aquila errans imperet tibi dominus per alas tauri.
Serpens imperet tibi dominus Te-tra-gram-ma-ton per angelum et leonem.
Michael, Gabriel, Raphael, Anael.
Fluat udor per espiritum Elohim.
Maneat terra per Adam Jotchavat.
Fiat firmamentum per Iahuvehu-Zebaoth.
Fiat judicium per ignem in virtute Michael.
Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta água santa.
Touro alado, trabalha ou volta à terra se não queres que te aguilhoe com esta espada.
Águia encadeada, obedece ante este signo ou retira-te ante este sopro.
Serpente móvel, arrasta-te a meus pés ou serás atormentada pelo fogo sagrado, e evapora-te com os perfumes que eu queimo.
Que a água volva à água, que o fogo arda, que o ar circule, que a terra caia sobre a terra, pela virtude do pentagrama que é a estrela matutina, e em o nome do Tetragrama que está escrito no centro da Cruz de Luz.
Amém.

É necessário sentar o obsedado em uma sala e pintar no solo um círculo com carvão ao redor do “possesso”. Também se deverá pintar no umbral, com carvão, no solo o signo do Tetragrammaton, ante o qual fogem aterrorizadas as colunas de demônios.

pentagrama 3,5-500x500

Os dois vértices da estrela de cinco pontas do pentagrama irão para fora do aposento, e o triângulo superior irá do lado de dentro da habitação.

O mago deverá magnetizar o paciente com a firme vontade de tirar a entidade obssessora, mas jamais hipnotizar o possesso, porque o hipnotismo é pura e legítima magia negra. O mago deverá conjurar a entidade obsessora com o império de todas as suas forças, e deverá ter em suas mãos uma espada ou um punhal de cabo novo, para ordenar imperiosamente à entidade perversa a fim de que esta aterrorizada, abandone o corpo de sua vítima.

Se ordenará ao elemental da sálvia tirar a má entidade fora do corpo da vítima, e custodiá-la por tempo indefinido. Já livre a vítima da entidade perversa que a obsedava, é necessário aprisionar a entidade perversa para evitar que esta regresse novamente à sua vítima, e então tocará ao médico mago praticar na seguinte forma:
Bendisse ao cipó de cadeia, e ordene-lhe encerrar a perversa entidade.

Cortem-se dois cipós e ponham-se no solo em forma de cruz. Logo trace-se um círculo no solo ao redor da cruz para formar nosso famoso círculo Gnóstico da cruz dentro do círculo da eternidade.

O mago caminha logo por cima do círculo traçado no solo, começando de sul a norte, para regressar novamente ao sul. Se deve seguir o curso do círculo caminhando por seu lado direito. Os cipós de cadeia que formam a cruz, marcarão o sul e o norte, o oriente e o ocidente; estarão pois, colocados de acordo com os quatro pontos cardinais da terra.

O elemental da Sálvia usa túnica amarelo-pálido e é poderoso para limpeza astral (defumação) e desobsessão
O elemental da Sálvia usa túnica amarelo-pálido e é poderoso para limpeza astral (defumação) e desobsessão

Ao terminar sua volta ao redor do círculo, e como já dissemos, conservando sua direita, o mago atravessará o círculo pelo centro, de sul a norte, depois de cortar o centro do cipó em duas ramas em forma horizontal.

Depois de chegar ao norte do círculo, o mago se encaminhará até ao Este do círculo, conservando em seus passos sempre o lado direito, e uma vez ali, cortará o outro cipó na mesma forma do primeiro, e logo atravessará resolutamente o círculo de Este a Oeste, afastando-se logo sem olhar para nenhuma parte; no centro do círculo ficará encerrada a entidade perversa, e assim nesta forma dita entidade não pode regressar a sua antiga vítima.

O elemental do cipó de cadeia usa túnica amarela e é muito inteligente. Silencioso observa o ritual, e logo dá voltas ao redor do círculo, pronunciando seus encantamentos mágicos para aprisionar a entidade perversa. A seguinte figura nos apresenta os passos do mago ao atravessar o círculo:

As setas grandes indicam os passos do mago ao atravessar o círculo, e as pequenas nos indicam que o círculo há que caminhá-lo conservando a direita.

Hoje em dia os “possessos” vão ao manicômio, porque os tontos científicos da época são grandes charlatães que ignoram estas coisas. Com esta chave muitos possessos poderão salvar-se do manicômio, onde morrem sem que aos médicos psiquiatras, de quem tanto se alardeia diz-se que por seus avançados métodos, se lhes ocorra indagar a causa.

Existem por aí muitos espiritistas “chanfrados”, teosofistas mórbidos e rosacrucistas enfermos, que vivem comodamente nas grandes cidades e criticam o autor da presente obra seus profundos estudos sobre Elementoterapia.

Mas nenhum deles teve a paciência de internar-se na selva para investigar os elementais vegetais. Que cômodo e que saboroso é criticarem sentados e tranquilos, sem se insolar nem se desvelar na selva, sem suportar formigas, nem peçonhas, nem venenos de ofídios!

Esses tais supertranscendidos são “parasitas” que vivem devorando a sabedoria que os magos adquirem com supremos sacrifícios, e a devoram não para compreender e sim para atraiçoar; o mundo está cheio de parasitas sociais e críticos estultos.

Pensam esses supertranscendidos espiritistas e espiritualistas, que é mau estudar os elementais vegetais, sem dar-se conta ditos estultos, que os elementais vegetais são anjos inocentes, e que na Época de Vênus serão homens, e mais tarde anjos virtuosos, Pitris solares e Dhianis divinais.

Os Gnósticos sabemos muito bem que os elementais das plantas serão os homens do futuro.