Malandra Maria do Morro

21/06/2018 14:06

 

 
A Malandra Maria do Morro é uma malandra que desencarnou há bem  pouco tempo, mas foi rapidamente aceita e tratada para ajudar as pessoas.
 
Maria do Morro nasceu, viveu e morreu no morro. Nasceu de família simples e tinha muitos irmãos, porém o pai abandonou a  família quando ainda era pequena. Sua mãe era lavadeira e ela a ajudava como podia arrumando a casa, cozinhando e cuidando dos irmãos.
 
Maria do Morro amava a favela, amava o jeito como as pessoas viviam ali, amava o samba e foi no samba que se apaixonou por um negro forte, alto, sambista, era um Malandro e levava uma  vida bandida. Ele compôs muitos sambas em homenagem a ela e procurava sempre levá-la para as boemias, porém Maria do Morro era muito ciumenta e ele muito malandro e mesmo morando juntos a união não deu certo.
 
Os dois brigavam muito e ele a deixava em casa para ir para as farras. Maria era muito esperta e não queria ser passada para trás e numa dessas brigas ela quebrou uma garrafa e partiu para cima do Malandrão que sacou uma arma e deu três tiros em Maria.
 
Vieram pessoas de todos os lugares e a senhora lavadeira quando viu sua filha estirada no chão morta, se pôs a chorar.
 
O malandrão tentou pular o muro e ficou preso num beco sem saída e acabou preso.
 
Maria desencarnada, sentia fortes dores na cabeça e ficou desesperada ao ver seu corpo sangrando e sua mãe debruçada chorando. Gritou. Gritou muito mas ninguém  podia ouvi-la, foi assim que ela viu uma luz que vinha de longe e que tomava a forma de uma mulher e esta lhe disse:
 
Maria não temas, suas dores logo cessarão, sua mãe irá melhorar e você receberá ajuda. Esta mulher tirou Maria daquele lugar e a levou para um terreiro de Umbanda e a explicou sobre os trabalhos na linha da malandragem. Maria nunca havia sido religiosa, mas gostou do que ouvia a respeito da caridade e do amor ao próximo, atuando num trabalho como entidade na Linha das Malandras.
 
Após meses e meses se preparando, Maria recebeu o nome de Maria do Morro. Ela perdoou o homem que a matou mas jurou nunca mais amar ninguém

 

 
 
A Malandra Maria do Morro é uma malandra que desencarnou há bem  pouco tempo, mas foi rapidamente aceita e tratada para ajudar as pessoas.
 
Maria do Morro nasceu, viveu e morreu no morro. Nasceu de família simples e tinha muitos irmãos, porém o pai abandonou a  família quando ainda era pequena. Sua mãe era lavadeira e ela a ajudava como podia arrumando a casa, cozinhando e cuidando dos irmãos.
 
Maria do Morro amava a favela, amava o jeito como as pessoas viviam ali, amava o samba e foi no samba que se apaixonou por um negro forte, alto, sambista, era um Malandro e levava uma  vida bandida. Ele compôs muitos sambas em homenagem a ela e procurava sempre levá-la para as boemias, porém Maria do Morro era muito ciumenta e ele muito malandro e mesmo morando juntos a união não deu certo.
 
Os dois brigavam muito e ele a deixava em casa para ir para as farras. Maria era muito esperta e não queria ser passada para trás e numa dessas brigas ela quebrou uma garrafa e partiu para cima do Malandrão que sacou uma arma e deu três tiros em Maria.
 
Vieram pessoas de todos os lugares e a senhora lavadeira quando viu sua filha estirada no chão morta, se pôs a chorar.
 
O malandrão tentou pular o muro e ficou preso num beco sem saída e acabou preso.
 
Maria desencarnada, sentia fortes dores na cabeça e ficou desesperada ao ver seu corpo sangrando e sua mãe debruçada chorando. Gritou. Gritou muito mas ninguém  podia ouvi-la, foi assim que ela viu uma luz que vinha de longe e que tomava a forma de uma mulher e esta lhe disse:
 
Maria não temas, suas dores logo cessarão, sua mãe irá melhorar e você receberá ajuda. Esta mulher tirou Maria daquele lugar e a levou para um terreiro de Umbanda e a explicou sobre os trabalhos na linha da malandragem. Maria nunca havia sido religiosa, mas gostou do que ouvia a respeito da caridade e do amor ao próximo, atuando num trabalho como entidade na Linha das Malandras.
 
Após meses e meses se preparando, Maria recebeu o nome de Maria do Morro. Ela perdoou o homem que a matou mas jurou nunca mais amar ninguém