Pombagira Maria Padilha das Trevas
18/07/2018 13:58
Dona absoluta da noite e da madrugada!
Ela nasceu numa época em que a Terra era dominada por guerras e disputas, na região de Mansur – um antigo vilarego da Galícia, e que já não existe mais… Servínia era uma simples camponesa da religião pagã, que servia ao deus Cernunos e a deusa Brigithe. Era o começo do século I e ela conheceu um homem forte e alto que era chamado de Thiago, o Grande, por seus companheiros. Ele falava de um Homem que passou pela Terra e foi crucificado em uma cruz por um crime que não cometeu. Falou dos milagres que esse Homem fazia e disse que Ele podia modificar a vida das pessoas. Servínia ficava observando aqueles homens diferentes. Todos os dias, esses homens reuniam as pessoas do vilarejo e contavam histórias maravilhosas desse Homem que fazia milagres. Servínia, estava com 14 anos e começou a sentir vontade de conhecer pessoalmente esse Homem, chamado Jesus e sua Mãe, chamada Maria. Seus deuses estavam longe e os homens de sua terra eram cada vez mais cruéis. Como seus pais estavam em idade avançada, ela temia por si e pelos seus irmãos.
Um dia, esse tal de Thiago, partiu juntamente com seus discípulos e nunca mais voltou. Sua terra foi invadida por mouros, foi saqueada e muitos foram mortos. Aqueles que não morreram, foram escravizados ou vendidos. Ela foi levada como escrava para o harém particular de um famoso Sheik; pois era uma moça de uma beleza única. Servínia tornou-se escrava sexual e sua vida passou a ser a mesma todos os dias. Ela comparava sua vida com as folhas de uma árvore em época de outono. Muitas vezes, desanimou… E muitas vezes relembrou de Cernunos e Brigithe, seus deuses pagãos. Mas, também relembrou das histórias de um homem chamado Thiago, o Grande, sobre Jesus e Maria… Tudo isso aquietava seu coração e acalmava seu desejo de suicídio, pois ela lembrava que nas histórias de Thiago ele sempre repetia que a vida era sagrada para Deus. Quando faziam dez anos que Servínia estava sob o domínio dos mouros, eles foram atacados pelos visigodos e todos pereceram a golpe de espada, inclusive ela. Em seu último suspiro, Servínia clamou por Cernunos, por Brigithe, por Jesus e por Maria, pedindo que tivessem piedade de sua alma. Seu espírito entrou em uma esfera de luz branca e foi recolhido em um local para tratamento…
Um longo tempo depois ela reencarnou na região da Península Ibérica, no país de Gales, como filha dos Duques de uma das regiões. Seu nome era Rosácea e sua vida era cheia de privilégios. Seus pais eram muito Cristãos, pois nessa época o Cristianismo já dominava a Europa e era aceito por muitos. Corria pela Europa a história de um monge chamado Pelayo, que descobriu os restos mortais do apóstolo Thiago o Maior e para confirmar o achado havia avistado um campus stellae (Campos de Estrela) – mais tarde chamado de “Compostela”. Assim iniciou-se a trajetória do caminho de São Thiago de Compostela. Rosácea ao ouvir essas histórias sentia-se atraída, sem saber explicar porquê… Quando falavam dos pagãos, dos druídas e das bruxas, ela também se sentia afeiçoada a eles, mas guardava tudo isso consigo. Rosácea morreu cedo nessa vida, pois adquiriu tuberculose e ninguém conseguiu curá-la.
Tempos depois ela reencarnou novamente, dessa vez na Turquia, entre os Islamitas, como filha de um Sheik muçulmano. Era a época das Cruzadas e seu coração não entendia o sentido dessa guerra. Ela queria muito entender porque os homens guerreavam entre si. Seu nome de batismo no Islão era Medina. Um dia quando foi ao poço da região dos acampados para colher água, ela foi surpreendida por um soldado ferido cristão. Num primeiro momento assustou-se, mas depois, deu-lhe água e carregou-o para uma caverna nas proximidades. Deixou-o lá descansando. Então, todos os dias, visitava-o, leva-lhe água, alimentos e unguento para passar nos ferimentos. Com o tempo, os dois apaixonaram-se e começaram a entender-se. Felipe, esse era o nome do soldado, convidou Medina para fugirem juntos para outras regiões, longe de toda essa guerra e disputa. Ela preparou tudo e combinaram o dia da fuga, mas o pai de Medina os surpreendeu e mandou que seus soldados prendessem e matassem Felipe. Medina, como castigo pela sua traição, foi vendida para um Fakir da Arábia Saudita, onde se tornou odalisca de seu harém. Medina, dessa vez não aguentou o golpe e suicidou-se com veneno de cicuta.
Seu espírito vagou por muitos anos pelo Umbral e ela despertou em um Reino desconhecido, chamado Aruanda. Estava maltratada, sofrida e desacreditada. Quem lhe atendeu foi um senhor negro que lhe disse apenas: sou um “preto-velho”… Ela foi cuidada, acarinhada e aos poucos recuperou-se. Ela assistiu toda a sua história de vida e descobriu porque passou por tantas provações. “Ela já havia sido homem no Antigo Egito e ocupado cargos de Ministro e Faraó em muitas vidas. Ele (ela) sempre abusava do poder e usava favores sexuais de suas escravas, que eram tiradas de suas famílias e trazidas de terras distantes. Como Faraó era vingativo e cruel com seus comandados e sempre castigava quem não lhe obedecia.” Quando ela terminou de observar tudo, entendeu o que aconteceu, mas havia o crime de ter tirado a própria vida.
Então, o preto-velho lhe falou: ” Nós, aqui da Colônia Aruanda, temos uma proposta a lhe fazer, desde que você aceite, não precisará reencarnar, mas terá que trabalhar muito! Seu trabalho será resgatar todas as pessoas, que assim como você, cairam em desgraça, por ódio, por sexualidade desequilibrada, por ganância, ou por qualquer vício terrreno. Você também trabalhará numa nova religião que surgirá numa terra que se chama Brasil: a Umbanda. Caso você aceite, será preparada para esse trabalho imediatamente e passará a atuar na faixa vibratória negativa inferior: o Umbral – acolhendo, encaminhando, instruindo e orientando. Mas, essa tarefa, você realizará como espírito feminino, pois seu lado masculino está apagado há muito tempo…” Ela consentiu com a cabeça e foi encaminhada para a sala de aula. Após o estudo, o preto-velho lhe tocou a fronte e ela transfigurou-se em uma mulher de rara beleza e ele disse: “Seu nome será Pombagira Maria Padilha das Trevas Absolutas. “Pombagira” porque em yorubá significa ser da dualidade;“Maria” por causa de nossa Protetora Maior; “Padilha” devido a espadilha – espada – guerreira; “das Trevas” para relembrar toda a obscuridade de nossa alma até alcançar a luz; e “Absolutas” porque você conhece muito do mundo e jamais deve esquecer que há um Ser Maior e Absoluto Acima de Nós. Agora vá e cumpra sua missão com dignidade!”
Um longo tempo depois ela reencarnou na região da Península Ibérica, no país de Gales, como filha dos Duques de uma das regiões. Seu nome era Rosácea e sua vida era cheia de privilégios. Seus pais eram muito Cristãos, pois nessa época o Cristianismo já dominava a Europa e era aceito por muitos. Corria pela Europa a história de um monge chamado Pelayo, que descobriu os restos mortais do apóstolo Thiago o Maior e para confirmar o achado havia avistado um campus stellae (Campos de Estrela) – mais tarde chamado de “Compostela”. Assim iniciou-se a trajetória do caminho de São Thiago de Compostela. Rosácea ao ouvir essas histórias sentia-se atraída, sem saber explicar porquê… Quando falavam dos pagãos, dos druídas e das bruxas, ela também se sentia afeiçoada a eles, mas guardava tudo isso consigo. Rosácea morreu cedo nessa vida, pois adquiriu tuberculose e ninguém conseguiu curá-la.
Tempos depois ela reencarnou novamente, dessa vez na Turquia, entre os Islamitas, como filha de um Sheik muçulmano. Era a época das Cruzadas e seu coração não entendia o sentido dessa guerra. Ela queria muito entender porque os homens guerreavam entre si. Seu nome de batismo no Islão era Medina. Um dia quando foi ao poço da região dos acampados para colher água, ela foi surpreendida por um soldado ferido cristão. Num primeiro momento assustou-se, mas depois, deu-lhe água e carregou-o para uma caverna nas proximidades. Deixou-o lá descansando. Então, todos os dias, visitava-o, leva-lhe água, alimentos e unguento para passar nos ferimentos. Com o tempo, os dois apaixonaram-se e começaram a entender-se. Felipe, esse era o nome do soldado, convidou Medina para fugirem juntos para outras regiões, longe de toda essa guerra e disputa. Ela preparou tudo e combinaram o dia da fuga, mas o pai de Medina os surpreendeu e mandou que seus soldados prendessem e matassem Felipe. Medina, como castigo pela sua traição, foi vendida para um Fakir da Arábia Saudita, onde se tornou odalisca de seu harém. Medina, dessa vez não aguentou o golpe e suicidou-se com veneno de cicuta.
Seu espírito vagou por muitos anos pelo Umbral e ela despertou em um Reino desconhecido, chamado Aruanda. Estava maltratada, sofrida e desacreditada. Quem lhe atendeu foi um senhor negro que lhe disse apenas: sou um “preto-velho”… Ela foi cuidada, acarinhada e aos poucos recuperou-se. Ela assistiu toda a sua história de vida e descobriu porque passou por tantas provações. “Ela já havia sido homem no Antigo Egito e ocupado cargos de Ministro e Faraó em muitas vidas. Ele (ela) sempre abusava do poder e usava favores sexuais de suas escravas, que eram tiradas de suas famílias e trazidas de terras distantes. Como Faraó era vingativo e cruel com seus comandados e sempre castigava quem não lhe obedecia.” Quando ela terminou de observar tudo, entendeu o que aconteceu, mas havia o crime de ter tirado a própria vida.
Então, o preto-velho lhe falou: ” Nós, aqui da Colônia Aruanda, temos uma proposta a lhe fazer, desde que você aceite, não precisará reencarnar, mas terá que trabalhar muito! Seu trabalho será resgatar todas as pessoas, que assim como você, cairam em desgraça, por ódio, por sexualidade desequilibrada, por ganância, ou por qualquer vício terrreno. Você também trabalhará numa nova religião que surgirá numa terra que se chama Brasil: a Umbanda. Caso você aceite, será preparada para esse trabalho imediatamente e passará a atuar na faixa vibratória negativa inferior: o Umbral – acolhendo, encaminhando, instruindo e orientando. Mas, essa tarefa, você realizará como espírito feminino, pois seu lado masculino está apagado há muito tempo…” Ela consentiu com a cabeça e foi encaminhada para a sala de aula. Após o estudo, o preto-velho lhe tocou a fronte e ela transfigurou-se em uma mulher de rara beleza e ele disse: “Seu nome será Pombagira Maria Padilha das Trevas Absolutas. “Pombagira” porque em yorubá significa ser da dualidade;“Maria” por causa de nossa Protetora Maior; “Padilha” devido a espadilha – espada – guerreira; “das Trevas” para relembrar toda a obscuridade de nossa alma até alcançar a luz; e “Absolutas” porque você conhece muito do mundo e jamais deve esquecer que há um Ser Maior e Absoluto Acima de Nós. Agora vá e cumpra sua missão com dignidade!”