Preces e Orações:

Um dos assuntos mais comentados nos meios científicos e médicos, é o poder da oração ou o poder da fé. Antes relegado apenas como ferramenta religiosa e espiritual agora é objeto de estudos médicos em diversos países do mundo.

Basicamente baseada em testes laboratoriais chegou-se a conclusão que a ORAÇÃO é um instrumento real, efetivo, para ajudar a curar as pessoas, e que os efeitos positivos das orações na saúde podem ser identificados e medidos.

Uma das grandes autoridades mundiais nesse campo é o Dr. Jeff Levin, um epidemiologista social formado em religião, sociologia, saúde pública, medicina preventiva e gerontologia na Universidade Duke, Universidade da Carolina do Norte, na divisão médica da Universidade do Texas e na Universidade de Michigan.

Ele é o pesquisador do National Institute for Healthcare Research e seus estudos podem ser definidos como epidemiologia da religião - o estudo científico de como fatores espirituais previnem a incidência de enfermidades e da mortalidade em determinadas regiões, e promovem a saúde e o bem-estar - fortalecendo um relacionamento até então precário entre ciência, medicina e espiritualidade.

Seu trabalho estabelece pontes entre diferentes campos de atividade como epidemiologia, gerontologia, sociologia, psicologia e medicina alternativa e complementar.

As perguntas básicas que seus estudos apresentam são: Como a fé (religiosa ou espiritual) atua como um recurso na prevenção de doenças e na prevenção do bem-estar? - Um relacionamento de amor com Deus é uma característica das pessoas saudáveis? - A religiosidade é um fator de proteção contra doenças ao longo do processo de envelhecimento? - As energias sutis dos estados alterados da consciência tem efeitos terapêuticos e preventivos?

- Como cientista, ele procurou durante vinte anos de estudo, usar métodos próprios da ciência que envolvem: 1) Estudos experimentais de laboratório, como em psicofisiologia, explorando os correspondentes espirituais de estados alterados da consciência; 2)Testes clínicos investigando os efeitos da oração à distancia. Em contraste com as pesquisas epidemiológica, esses estudos encontram muito mais resistência. Pessoalmente, acredito que existem boas evidências para ambas, mas os temas e conceitos levantados por esses estudos desafiam a estreiteza da visão de muno de muitos cientistas das correntes estabelecidas.

Sobre o questionamento do poder das preces e orações, ser um produto da mente, simplesmente uma ação mental, não de existir realmente um poder espiritual?

- Afirma o cientista não estar certo que algum dia usando os métodos naturalistas  da ciência empírica poderemos algum dia desemaranhar esses dois conceitos.

Fonte: Revista Espiritismo & Ciência Especial - Gilberto Shoereder.

Um estudo mostra que pessoas que vão com freqüência à igreja relatam níveis maiores de bem-estar, experimentam menos incapacidade, passam menos dias na cama e apresentam menos sintomas físicos do que pessoas cuja ida à igreja é menos freqüente... Pesquisadores da Johns Hopkins University constataram que o comparecimento mensal a serviços religiosos reduzia em mais da metade o risco da mortalidade em decorrência de doenças cardíacas, enfisema, suicídio e alguns tipos de câncer... Um estudo constatou que pacientes da Unidade de Assistência Coronária, para cuja recuperação algumas pessoas faziam preces, sentem-se melhor do que os pacientes pelos quais ninguém rezava.

Estas são algumas das espantosas ligações entre a espiritualidade e a saúde reveladas neste novo livro, uma obra inspiradora e desbravadora do Dr. Jeff Levin, o cientista que conduziu grande parte das pesquisas originais nessa área da saúde e da medicina cuja influência se mostra cada vez maior.

Em Deus, Fé e Saúde, o Dr. Levin explora as mais recentes e instigantes evidências da ligação entre a saúde e uma gama de crenças e práticas espirituais, incluindo a prece, o comparecimento a serviços religiosos, a meditação, a fé em Deus e outras. Com exemplos extraídos de tradições espirituais tão diferentes quanto o Cristianismo, o Judaísmo e a ioga, ele examina com a mente aberta e um olhar atento as muitas maneiras pelas quais o envolvimento religioso e a crença podem prevenir doenças e promover a saúde e o bem-estar. Recorrendo aos seus próprios estudos publicados, e também a estudos publicados por outros pesquisadores, o Dr. Levin mostra como a ênfase da religião em comportamentos saudáveis e relacionamentos em que há apoio mútuo influencia a saúde global da pessoa, e como o otimismo e a esperança das que professam a fé estimulam reações curativas do corpo.

Conduzindo-nos pelo fascinante domínio de método de cura "paranormais" como, por exemplo, o toque terapêutico, a prece a distância e as experiências místicas, o Dr. Levin indaga se outras forças poderiam estar em ação em vários casos de cura. Compartilhando fortes evidências vindas de pesquisas recentes, ele oferece uma visão excitante de uma nova era da medicina moderna, uma era em que o corpo, a mente e alguma coisa que está "além" da mente - chame-a de espírito, poder superior ou Deus - se juntam para promover a saúde, prevenir doenças e produzir a cura. Incluindo dramáticas histórias pessoais, Deus, Fé e Saúde irá mudar a maneira como você pensa a respeito do seu corpo e da sua fé, e lhe mostrará o caminho para que você melhore a sua própria saúde por meio da prática espiritual.

Sobre o autor: 
Jeff Levin, Ph.D.,M.P.H., é epidemiologista social e membro sênior de pesquisas do National Institute for Healthcare Research; membro do Conselho Consultivo do Center on Aging, Religion and Spirituality; membro do Conselho Administrativo do Shepherd΄s Centers of América, e ex-chairman do National Institutes of Health Working Group on Quantitative Methods in Alternative Medicine. Suas pesquisas têm sido financiadas por importantes organizações, entre as quais o NIH, a American Medical Association e o Institute of Noetic Sciences. Seu trabalho tem sido comentado na Times, no USA Today, no Reader΄s Digest, no JAMA, no Newsday e no Maclean΄s, e na NPR, PBS, CTV e CBN. Mora com a mulher, a Dra. Lea Steele, no Kansas